Florestação
Este fim-de-semana substitui o sábado de manhã (período da semana que reservo para dormir), por uma actividade ao ar livre, fui fazer trabalho de florestação.
É incrível a sensação de bem-estar que é proporcionada, pelo prazer de apenas ouvir os cursos de água, o som dos pássaros, poder ver as árvores crescer e de contribuir para um mundo melhor. Mas claro que nem tudo são coisas boas. As feridas nas mãos, a terra que demora a sair dos dedos, as dores nas costas, a chuva e o risco de poder ver tudo a desaparecer com o próximo verão de incêndios são coisas menos agradáveis.
Fiquei a saber através do “velhote” que vende as pequenas árvores (dos já poucos que o fazem), que o estado resolveu aplicar também um imposto nessa venda. Ele vende as árvores a 10 cêntimos cada uma, agora diz estar cansado e que vai deixar aquilo.
Numa altura em que o estado devia apoiar a florestação, para fazer face ao que foi dizimado o ano passado, decide acabar com o pouco que já existia.
Assim os eucaliptos (regeneração rápida) nascem desordenadamente e daqui a uns anos ardem outra vez.