Stop and Save

Criado com o objectivo de preservar a Natureza. Os seres que habitam o Mundo e os seus actos tem um papel importante nessa preservação...

sábado, fevereiro 03, 2007

Referendo


Algumas das coisas que tenho ouvido.
SIM
- Se tivesses uma vida estável, e tivesses um filho de uma outra mulher, ela tinha de abortar para não estragar a tua vida.
- A mulher é que sabe.
- As mulheres não devem ser julgadas pelas suas decisões pessoais.
- As mulheres devem poder abortar em clínicas com segurança.
NÃO
- A vida deve ser sempre preservada.
- A actual lei não prevê apoio para depois do aborto.
- O aborto vai ficar caro ao estado.
- Nenhuma mulher foi condenada até ao momento.

Acho que certos argumentos de ambas as partes, são autênticas barbaridades.
Na minha opinião o referendo não é claro nas suas perguntas, nem tem uma lei que suporte a futura decisão. As minhas dúvidas.
A mulher iria ao hospital da sua área abortar e deixaria o clandestino?
O governo tem algum plano para depois da vitória do sim?
Uma pessoa chegando ao hospital a pedir para abortar o médico aceitará?
Não devo ir votar, já que a maioria dos Portugueses está decidido e vota por mim.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Toda a conversa sobre o aborto, tanto pela parte dos apoiantes do sim como do não, não passa de uma campanha de desinformação para confundir os Portugueses...
Basta perguntar a qualquer apoiante de qualquer facção o porquê da sua decisão que 90% apenas consegue descortinar os argumentos, muitas vezes insultosos para a maioria das inteligencias, que alguém lhes transmitiu e disse serem os melhores.
Pior é que quando confrontados com alguns dos elementos válidos do lado oposto (porque há muitos argumentos válidos dos dois lados) não conseguem rispostar e alguns mais iluminados conseguem mesmo agredir verbalmente o opositor, coisa que em democracia não devia acontecer pois cada qual tem direito à sua opinião. Isso a mim demonstra a falta de preparação, maturação e ponderação àcerca do assunto.
É um assunto delicado demais para ser abordado tão levianamente como alguns fanáticos partidários o fazem crer, pelo contrário, é um assunto que exige muita ponderação e não é tão simples como dizer que "a decisão cabe somente à mulher".
Mais caricato ainda é o facto de muitas pessoas, para mim as tais que não pensam no problema e assumem as ideias que outros lhes transmitem, não admitirem que à muitos argumentos válidos nas duas facções e não compreendem pessoas como eu, que sentem a necessidade de mudar a presente lei mas irão votar no não.
Para esses passo a explicar o porquê da minha decisão de ir votar e de votar não.

No referendo anterior não fui votar porque achei que devia protestar contra a pergunta colocada, que acredito muitos dos Portuguêses nem sequer a saber interpertar.
Desta vez vou votar porque a pergunta é clara apesar de existirem algumas "ratoeiras" escondidas.
Acredito veemente que o sistema deve mudar a lei do aborto mas atenção, para poder dar a minha autorização tem que existir um verdadeiro sistema preparado, as coisas têm que estar já bem definidas, caso contrário acontece como em tudo em Portugal (infelizmente), A lei é aprovada e fica tudo na mesma.

Para aqueles que dizem: -"Temos que começar por algum lado".
Eu respondo: -Sim, comecemos pelo principio e não pelo fim.

-"Esta lei vai terminar com os abortos ilegais".
-Acham mesmo que isso irá ser verdade??? O aborto só irá ser legalizado até às 10 semanas. O que irá acontecer a todas aquelas que descobrem depois das 10 semanas? Irão a um médico que tentará enganar o sistema e dizer que na verdade o feto tem menos de 10 semanas e faz-se o aborto à mesma? Ou irá a um abortadeiro clandestino? O que acontecerá nesse caso irá haver penalização? Faz-se outro referendo para alargar o prazo? E não me venham com histórias porque muitas gravidezes são descobertas já depois dessa idade, especialmente nos meios mais pobres e desinformados que todos queremos proteger com a alteração da lei. Já agora, para discutir este assunto era pertinente que o estado (entidade neutra) fizesse um verdadeiro estudo sobre o fenómeno do aborto número de caso com menos de 10 semanas, com mais de 10 semanas, as causas, as consequências…

-“Irá existir mais igualdade pois os pobres que não têm dinheiro para ir a Espanha irá faze-lo em Portugal com toda a segurança”.
- Sim, é um facto isso poder vir a acontecer mas para isso irá ser necessário o serviço nacional de saúde financiar a operação porque senão o pobre continua sem dinheiro para pagar o aborto legal e com todas as condições.
Eu espero não estar a descontar para a caixa para depois eles pagarem abortos quando não comparticipam maior parte dos medicamentos essenciais à vida de muitos doentes Portugueses. Essa questão é uma daquelas que irá ser resolvida depois do referendo e que na minha óptica deveria ser implícita à pergunta. Como eu, muitos dos Portugueses não admitem o pagamento do aborto em determinadas condições (pois existem condições que o financiamento deve ser validado) pelo SNS. Essas condições deveriam estar já bem definidas.

-“Mas estado irá poupar muito dinheiro pois um aborto mal feito acarreta muitos custos”.
-Sim mas como já disse atrás, esta lei não me garante que os abortos mal feitos não continuem a acontecer.

-“Aqui ninguém está a dizer que se irá liberalizar o aborto”.
- Para mim quando não existe penalização nada nos impede de fazer o que seja por conseguinte considero que a acção passa a ser livre.

-“Ninguém aborta por dá cá aquela palha é uma decisão dolorosa”.
-Sim, para nós é impensável uma situação como esta a não ser em casos extremos, agora a verdade é que há gente que diz à boca cheia: -“Já abortei 5 vezes e tenho pena de não ter abortado a 6ª”. Esta frase foi dita por uma das pessoas pobres que vive em Lisboa nos chamados bairros. E a verdade é que esta é só uma das muitas mulheres que dizem coisas semelhantes neste local. Provavelmente sim, ela deveria abortar das duas primeira vezes mas e depois não existe penalização continua a fazê-lo no serviço público??? Paga com o nosso dinheiro??? Isso também não está definido.

-“Por vontade da mulher”.
-Desculpem, o filho é feito a dois deveria ser por vontade do casal… Se um filho não dá jeito à mulher naquele instante, poderá ser q ue o outro que lhe deu vida o passa cuidar e tratar. Só da mulher??? Sim é ela que anda de barriga 9 meses mas será que essa é uma desculpa válida para abortar??? Será que a isso não se chama banalização???

-“A mulher irá ser devidamente acompanhada, aconselhada e tudo irá ser feito no sentido de preservar o feto”.
- Sim, estou a ver uma clínica que vive apenas disso (como aquela que os Espanhóis estão a construir em Lisboa) a pressuadir uma mulher para que não aborte. Num hospital público talvez… E já agora, quantos casos vocês não conhecem que procuraram ajuda num hospital público e não foram atendidas??? Os próprios médicos de família (alguns é verdade) que conhecendo a situação da família a encaminham para soluções desse tipo? É verdade que estamos a cair na hipocrisia pois a lei existe mas é desrespeitada… Sim e por isso eu digo, vamos mudar a lei, mas vamos fazê-lo com pés e cabeça. E melhor ainda, vamos tentar, só desta vez, começar pelo princípio.

-“Os outros países mais desenvolvidos já têm uma lei liberar”.
-Sim e muitos estão já arrependidos. E desde quando é ser atrasado quando se pesquisam hipótese alternativas e se tentam fazer as coisas em condições (como muitos como eu querem fazer)? Não se esqueçam que a reforma na educação levada a cabo em Portugal em 95/96… também já tinha sido adoptada por outros países mais desenvolvidos e alguns já a tinha largado. O que aconteceu em Portugal??? Temos um ensino secundário vergonhoso que existem poucas palavras para o descrever (podem tentar ler a apreciação global do Comité da União Europeia que estudou o assunto) e que por mais remendos que os sucessivos governos implementem nunca irá ser bom. Para mim isso não foi desenvolvimento mas sim retrocessão.
E atenção, a lei Espanhola não é muito diferente da nossa, para mim até se podia agarrar na lei Espanhola, melhorá-la (porque não é perfeita) e referendá-la, porque não? Iríamos votar em algo já bem definido e não numa incerteza cheia de buracos como o actual referendo pretende ser.

Portugal precisa de uma lei de aborto urgentemente para acabar com o aborto de vão de escada (e não com a vergonha como alguns estão a passar). Mas façamos as coisas em condições, não é algo que se vote com uma quantidade enorme de incertezas, de buracos, de incongruências.

Eu vou votar não…

2:40 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia,
Após recolher informação das mais diversas formas ( debates televisivos e radiofonico, artigos de ornais, e opiniões diversas), venho por este meio expor as minhas conclusões, e repito, as minhas conclusões:
1 - A pergunta, tal como está, não reune a informação suficiente que se possa votar de uma forma clara, isto porque, depois do resultado, os caminhos seguidos pelo governo podem ser bastante diferentes.
2 - Reconheço argumentos válidos em ambos os lados, pelo que apenas condeno algumas posições de extremismo não justificado. Contrariamente ao que tem sido dito, e repetido, não existem apenas o Sim e o Não.
3 - Não concordo com a banalização do Aborto, e por isso, considero que o Estado, e respectivas leis, sejam direccionadas para a protecção da vida da mãe , mas também da vida da criança.Considero no entanto que existem situações definidas, para as quais o aborto será sem dúvida a melhor solução.
4 - Não pode existir uma desresponsabilização do estado face a um assunto tão importante como este, e deste modo considero que, devido à abertura de interpretações que podem existir se o sim ganhar, acho que o caminho poderia e deveria estar definido com rigor e clareza.
5 – Como pode um País em dificuldades económicas ( em se fecham maternidades, em que os jardins de infância estão a preços elevados, e em que as comparticipações dos medicamentos têm descido), de um momento para o outro passar a pagar abortos ? Serão estes pagos pelos contribuintes, ou serão efcetuados em clinicas privadas?
6 – Em coerência com os argumentos apresentados, decidi votar NIM!!!
Voto NIM porque acho possivel definir uma 3ª opção, que aproveite o que de melhor existe em cada um dos lados.
Partidários do Sim e do Não remetem-se a uma posição estática e rigida, quando deveriam entrar em soluções intermédias.

Devemos em conjunto (sociedade portuguesa), empregar o nosso espirito empreeendedor e fraterno, para desenvolver uma solução equilibrada e que sirva os interesses da mão, do pai e do filho.

Nuno Abrantes

5:41 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

(Para corrigir alguns erros verificados)
Bom dia,
Após recolher informação das mais diversas formas ( debates televisivos e radiofonicos, artigos de jornais, e opiniões diversas), venho por este meio expor as minhas conclusões, e repito, as minhas conclusões:
1 - A pergunta, tal como está, não reune a informação suficiente que se possa votar de uma forma clara, isto porque, depois do resultado, os caminhos seguidos pelo governo podem ser bastante diferentes.
2 - Reconheço argumentos válidos em ambos os lados, pelo que apenas condeno algumas posições de extremismo não justificado. Contrariamente ao que tem sido dito, e repetido, não existem apenas o Sim e o Não.
3 - Não concordo com a banalização do Aborto, e por isso, considero que o Estado, e respectivas leis, sejam direccionadas para a protecção da vida da mãe , mas também da vida da criança.Considero no entanto que existem situações definidas, para as quais o aborto será sem dúvida a melhor solução.
4 - Não pode existir uma desresponsabilização do estado face a um assunto tão importante como este, e deste modo considero que, devido à abertura de interpretações que podem existir se o sim ganhar, acho que o caminho poderia e deveria estar definido com rigor e clareza.
5 – Como pode um País em dificuldades económicas ( em se fecham maternidades, em que os jardins de infância estão a preços elevados, e em que as comparticipações dos medicamentos têm descido), de um momento para o outro passar a pagar abortos ? Serão estes pagos pelos contribuintes, ou serão efectuados em clinicas privadas?
6 – Em coerência com os argumentos apresentados, decidi votar NIM!!!
Voto NIM porque acho possivel definir uma 3ª opção, que aproveite o que de melhor existe em cada um dos lados.
Partidários do Sim e do Não remetem-se a uma posição estática e rigida, quando deveriam entrar em soluções intermédias.

Devemos em conjunto (sociedade portuguesa), empregar o nosso espirito empreeendedor e fraterno, para desenvolver uma solução equilibrada e que sirva os interesses da mãe, do pai e do filho.

Nuno Abrantes

5:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Respostas ao David a bold:


-"Esta lei vai terminar com os abortos ilegais".
-Acham mesmo que isso irá ser verdade??? O aborto só irá ser legalizado até às 10 semanas. O que irá acontecer a todas aquelas que descobrem depois das 10 semanas?

Resp:
O que acontece a essas mesmas mulheres agora, com a lei actual? Nem agora nem com o sim, quem descobre após as 10 semanas poderá abortar sem ser penalizada, portanto isto não é um argumento do Não.

-“Irá existir mais igualdade pois os pobres que não têm dinheiro para ir a Espanha irá faze-lo em Portugal com toda a segurança”. - Sim, é um facto isso poder vir a acontecer mas para isso irá ser necessário o serviço nacional de saúde financiar a operação porque senão o pobre continua sem dinheiro para pagar o aborto legal e com todas as condições.
Eu espero não estar a descontar para a caixa para depois eles pagarem abortos quando não comparticipam maior parte dos medicamentos essenciais à vida de muitos doentes Portugueses. Essa questão é uma daquelas que irá ser resolvida depois do referendo e que na minha óptica deveria ser implícita à pergunta. Como eu, muitos dos Portugueses não admitem o pagamento do aborto em determinadas condições (pois existem condições que o financiamento deve ser validado) pelo SNS. Essas condições deveriam estar já bem definidas.

Resp:
O nosso sistema de saúde tem infelizmente muitas falhas, também me preocupa usarem o meu dinheiro para pagarem baixas fraudulentas e tantas outras situações.
O SNS deverá comparticipar o aborto como um serviço de saúde excepcional em que está em risco a vida da grávida. Concordo que se ponham alguns limites por exemplo em termos de repetições do acto do aborto.

-“Mas estado irá poupar muito dinheiro pois um aborto mal feito acarreta muitos custos”.
-Sim mas como já disse atrás, esta lei não me garante que os abortos mal feitos não continuem a acontecer.

Resp:
E a lei como está agora garante?

-“Aqui ninguém está a dizer que se irá liberalizar o aborto”.
- Para mim quando não existe penalização nada nos impede de fazer o que seja por conseguinte considero que a acção passa a ser livre.

Resp:
Sim, passa a ser livre, é essa a ideia. A mulher poder decidir como decide hoje (é uma verdade), mas sem que seja penalizada.

-“Ninguém aborta por dá cá aquela palha é uma decisão dolorosa”.
-Sim, para nós é impensável uma situação como esta a não ser em casos extremos, agora a verdade é que há gente que diz à boca cheia: -“Já abortei 5 vezes e tenho pena de não ter abortado a 6ª”. Esta frase foi dita por uma das pessoas pobres que vive em Lisboa nos chamados bairros. E a verdade é que esta é só uma das muitas mulheres que dizem coisas semelhantes neste local. Provavelmente sim, ela deveria abortar das duas primeira vezes mas e depois não existe penalização continua a fazê-lo no serviço público??? Paga com o nosso dinheiro??? Isso também não está definido.

Resp:
Como disse anteriormente deve ser definido um limite. Não tenho a certeza se já está definido, mas é uma questão a enquadrar depois pela comissão de acompanhamento.

-“Por vontade da mulher”.
-Desculpem, o filho é feito a dois deveria ser por vontade do casal…
Para filhos desejados, lógico que é pela vontade do casal; para outras situações, temos que admitir sem hipocrisias que seja qual for a lei do aborto, quem toma a decisão é a mulher. É o corpo dela que está afectado.
Se um filho não dá jeito à mulher naquele instante, poderá ser q ue o outro que lhe deu vida o passa cuidar e tratar. Só da mulher??? Sim é ela que anda de barriga 9 meses mas será que essa é uma desculpa válida para abortar???

Resp:
Desculpa para abortar? Não consigo discutir isso... A decisão de um aborto é sempre um caso excepcional e grave, digo eu.

Será que a isso não se chama banalização???

Resp:
A lei actual não impede na verdade ninguém de abortar, todos sabemos isso. Ter lei e não aplicá-la é uma incoerência incrível.
Mesmo a sociedade em geral não sente que esta prática seja “condenável”. Perguntem a voçês mesmos se soubessem de uma mulher que infelizmente teve que recorrer a isso (e se calhar quase todos temos exemplos perto), será que iam denunciar este crime às entidades? Claro que NÃO! Está intrínseco que a sociedade não considera isto crime, até mesmo a lei é hipócrita porque raramente chega a ser aplicada.
Por outro lado, se presenciarmos um assalto por exemplo, temos a consciência de o denuciar...

-“A mulher irá ser devidamente acompanhada, aconselhada e tudo irá ser feito no sentido de preservar o feto”. - Sim, estou a ver uma clínica que vive apenas disso (como aquela que os Espanhóis estão a construir em Lisboa) a pressuadir uma mulher para que não aborte. Num hospital público talvez… E já agora, quantos casos vocês não conhecem que procuraram ajuda num hospital público e não foram atendidas??? Os próprios médicos de família (alguns é verdade) que conhecendo a situação da família a encaminham para soluções desse tipo? É verdade que estamos a cair na hipocrisia pois a lei existe mas é desrespeitada… Sim e por isso eu digo, vamos mudar a lei, mas vamos fazê-lo com pés e cabeça. E melhor ainda, vamos tentar, só desta vez, começar pelo princípio.

Resp:
Assim concordo com este argumento do Não. Não, não quero esta lei nem quero despenalizar. Exigo ao estado uma alternativa. Aqui concordo, mas infelizmente e para já não está mais nenhuma alternativa a referendo, como tal esta discussão da 3ª opção são outras núpcias.

-“Os outros países mais desenvolvidos já têm uma lei liberar”.
-Sim e muitos estão já arrependidos. E desde quando é ser atrasado quando se pesquisam hipótese alternativas e se tentam fazer as coisas em condições (como muitos como eu querem fazer)? Não se esqueçam que a reforma na educação levada a cabo em Portugal em 95/96… também já tinha sido adoptada por outros países mais desenvolvidos e alguns já a tinha largado. O que aconteceu em Portugal??? Temos um ensino secundário vergonhoso que existem poucas palavras para o descrever (podem tentar ler a apreciação global do Comité da União Europeia que estudou o assunto) e que por mais remendos que os sucessivos governos implementem nunca irá ser bom. Para mim isso não foi desenvolvimento mas sim retrocessão.

Resp:
Sim, o ensino e outras áreas estão mal. Mas não estamos a falar disso para já.

CONCLUSÃO:
Vou votar sim porque acredito na escolha das mulheres. Porque quando peso por um lado os abortos que poderão acontecer sem fundamento visível (que os vai haver) contra o problema do aborto clandestino e o risco de vida que se corre, opto claramente por tentar eliminar este último.

Rui Reis

P.S.
Os Portugueses não são “burros” e este referendo é um atentado à nossa inteligência. Como posso ir votar sim ou não se nem sei o que vai acontecer a seguir?

Resp:
O que vai acontecer é muito simples. As mulheres poderão por decisão própria e até às 10 semanas poder praticar um aborto num estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

Sinto-me desapontado porque é visível que uma nova lei é necessária e urgente e desta forma se o não ganhar só teremos novos desenvolvimentos daqui a alguns anos. Se o sim ganhar temo que fiquemos com uma quantidade enorme de incertezas que acabarão por abalar o sistema num futuro próximo. Oxalá me engane…

Resp:
Como não há 3ª opção, NÃO quero continuar como estamos e quero SIM tentar diminuir o impacto do aborto clandestino.

6:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Aborto clandestino vai haver sempre e não vai diminuir na classe média/alta.
Acho que o aborto nos hospitais e clinicas deve ser pago, porque não é uma doença e se as pessoas tem dinheiro para pagar o clandestino também podem pagar nos hospitais.
Vou votar ou não ou branco, porque acho que despenalizar ou liberar é a mesma coisa e acho que o aborto deve continuar a ser considerado uma coisa má e não uma coisa rotineira.

6:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Limite para abortos?
Pagar um serviço excepcional?
Nem parece que estamos a falar de vidas humanas. Parece que estamos a falar de uma coisa "qualquer".
Tipo, deixa ver na tua ficha. Ora bem, aqui no SNS fizeste 2 abortos, por isso já não podes fazer mais. Por favor...

4:27 da manhã  

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